8 de agosto de 2013

Comentário ao blog "A bem da nação"

COMENTÁRIO RELEVANTE: Portugal não reconheceu "o direito à Independência de Moçambique". Para isso teria que começar por perguntar ao povo de Moçambique se queria deixar de fazer parte de Portugal. Se esse fosse o desejo expresso pela maioria dos cidadãos moçambicanos - e só nesse caso - teria de promover eleições dum governo provisório, para transferir para quem, realmente, representasse o povo moçambicano. Se tivesse havido um 25 de Abril honesto e democrático, era assim que teria procedido, cumprindo o que se declara no Manifesto do MFA, lido por Spínola na madrugada de 26 de Abril. Ali se declara expressamente que nada importante será feito sem consulta às populações. (Porque será que nunca mais se deu publicidade ao Manifesto do MFA, na base do qual a revolução foi bem aceite?) Portugal entregou Moçambique - como as outras parcelas - a uma ditadura comunista. Não transferiu "os poderes que detém para o povo moçambicano". Repito: entregou Moçambique a uma ditadura comunista. Não surpreende. Basta ver quem assina o documento. Dum lado e do outro. Miguel Mota

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