Qualquer "avaliação" deve medir uma situação real. Condicionar uma avaliação a quaisquer factores estranhos é falseá-la à partida, o que é grave.
Isto aplica-se aos professores e se todos os professores duma escola forem excelentes, a avaliação tem obrigação de assim o declarar. Dizer que só uns quantos podem ser excelentes é convidar os outros, preenchida a quota, a deixarem de se esforçar para serem melhores, por tal esforço não ser reconhecido.
O erro do Ministério da Educação é misturar avaliação com progressão na carreira (DN de 3-12-2009). Se, como existe em várias carreiras, deve haver um quadro com categorias diferentes para os professores, não tenho elementos para me pronunciar. Mas, se aplicássemos ao exército a norma que ainda existe para os professores, apenas uns quantos coronéis poderiam ser excelentes e os outros teriam de ser piores, pois não chegariam ao posto de general.
Sem comentários:
Enviar um comentário